quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Reflexo do Mundo Interior

Caros irmãos, ainda não havia tido chance de desejar a todos vocês um 2014 maravilhoso, cheio de paz e harmonia. Agradeço aos queridos que têm me acompanhado nessa trajetória do À Procura da Fé pelo Facebook e por esse nosso cantinho aqui.  Bom, para começar o ano com o pé direito, resolvi falar sobre como nossos pensamentos e sentimentos influenciam na nossa vida e como poderíamos mandar para longe aquilo que não está nos fazendo bem!

Todo o tipo de pensamento gera uma reação tanto para nós mesmos quanto pode afetar o que há ao nosso redor. Nossos sentimentos e pensamentos criam "formas" energéticas que ficam ao nosso redor e aqueles que convivem conosco acabam por percebê-las. Nós recebemos do universo aquilo o que emanamos.
Como nossa vibração atrai energias condizentes, também atrai espíritos desencarnados que estão na mesma sintonia. E esse é um dos motivos de haver tantos casos de pessoas que vivem consumidas pelos seus temores, ressentimentos, arrependimentos e etc. Pois o desencarnado pode vir a tornar-se um obsessor, mesmo sem perceber, e continuar incentivando a baixa vibração que o trouxe até o indivíduo. Para evitarmos algo assim, devemos sempre tentar refletir sobre o que está nos trazendo males em nossas vidas e tentar reverter a situação. Quando há o reconhecimento de que somos filhos de Deus, também caímos na consciência de que somos herdeiros de Sua infinita força divina. Nada é impossível quando se tem fé e confiança no Pai.
Segundo Charles Webster Leadbeater, um dos mais ilustres membros da Sociedade Teosófica:

Quando um homem dirige o pensamento para um objecto concreto, uma caneta, uma casa, um livro ou uma paisagem, forma-se na parte superior de seu corpo mental uma pequena imagem do objecto, que flutua em frente ao seu rosto, ao nível dos olhos. Enquanto a pessoa mantiver fixo o pensamento sobre o objecto a imagem vai permanecer, e persiste mesmo algum tempo depois.
O tempo de duração desta imagem dependerá da intensidade e também da clareza do pensamento. Além disso, essa imagem é inteiramente real e poderá ser vista por aqueles que tenham desenvolvido suficientemente a visão de seu próprio corpo mental. Do mesmo modo como ocorre com os objectos, quando pensamos em um dos nossos semelhantes, criamos em nosso corpo mental o seu retrato miniaturizado.
Quando o nosso pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento como a afeição, inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, como por exemplo, o desejo de ver a pessoa em quem pensamos, o pensamento não possui energia suficiente para afectar sensivelmente essa pessoa.

Sendo assim, nossa aura é totalmente afetada por aquilo que guardamos em nosso ser, seja de natureza mais elevada ou menos elevada. Por exemplo, quando os sentimentos são de origem pura, a aura adquire uma coloração mais azulada e com uma grande faixa de irradiação. Porém, quando o sentimento é de raiva, a aura adquire colocação avermelhada e de curta emanação.

O pensamento pode criar uma doença: 1) Por meio de emoções negativas acumuladas; 2) Mesmo inconscientemente a pessoa pode provocá-la quando não deseja realizar uma atividade ou não se sente preparado para realizá-la; 3) É uma forma de chamar a atenção das pessoas que ama; 4) Pode se tornar uma forma de culpar alguém pelo sofrimento presente quando se há problemas na relação. Isso ocorre não apenas com casais como também em relações de pais e filhos, irmãos, etc. 5) Pode ser kármica, com motivos trazidos de encarnações passadas.
Seja qual for a causa, aquilo que está conservado em nosso ser sempre vem à tona em nosso corpo físico e psique.


Para terminar, achei interessante trazer a imagem de um estudo publicado no Proceedings of the National Academies of Sciences que mostra como as diferentes emoções afetam-nos fisicamente e como cada sentimento atua em nosso "mapa corporal". Por exemplo, se a pessoa que participou da pesquisa sentisse tristeza, as reações eram registradas no peito, pescoço, rosto e menos em suas extremidades. As cores mais quentes demonstram maior “topografia emocional” e as mais frias demonstram menor “topografia emocional”:

Esperam que tenham gostado da postagem de hoje, desejo a todos muita paz e luz! Abraços fraternos.