sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Coração Indígena

Filhos da terra, guerreiros do Sol... Esses são nossos irmãos índios, que tanto têm a nos ensinar.
No murmuro das águas, o som do coração da mata bate forte na alma. Toca fundo dentre o canto dos pássaros e o som das cachoeiras que descem pelo rio purificador.


Escolhi escrever hoje sobre esse povo tão especial, justamente por um sábio espírito que tanto me inspira a ser determinada, justa e a sempre ser muito forte.

Acredito que não há nobreza maior do que saber encontrar toda riqueza existente dentro da natureza. As folhas, os frutos, as flores, as águas e os animais... Deus nos deu tudo pronto. Porém, muitos se esquecem da simplicidade da vida...

Dessa forma, os espíritos que se apresentam como índios (ou caboclos) são muito focados no trabalho e também vêem a caridade como bem maior.


"Os espíritos que se apresentam como Caboclos assumem a forma plasmada de 'índios' em homenagem aos povos nativos do Brasil e de outras regiões do globo, que nutriam uma forte relação de amor e de respeito à Natureza e  muito contribuíram com seus conhecimentos e valores morais e culturais para a formação da nossa Pátria."
[V. “Arquétipos da Umbanda”, Rubens Saraceni, páginas 89/94.]



Eu tenho sempre em mente a seriedade do trabalho desses espíritos... Sinto tanta pureza e amor vibrando, que meu coração se aquece e uma tranquilidade invade meu espírito, pois tenho plena confiança na ajuda desses seres iluminados.

São espíritos evoluídos que ocupam uma alta faixa vibratória (ainda maior do que a do médium) e permanecem plasmados como indígenas pela própria escolha e determinação.
Dentro da Umbanda, fazem parte da linha de trabalho mais antiga, justamente pela própria religião ter sido inicializada pelo Caboclo Das Sete Encruzilhadas, guia do médium Zélio Fernandino de Moraes, tendo como princípios morais o amor e a união dos povos.

Dentre tantos guias espirituais com quem tive a honra de trabalhar, o Caboclo Pena Dourada é meu conselheiro, que me levantou sempre que caí e que ainda me acompanha aonde quer que eu vá.
Quem tem um guia como esses, sabe como sua presença é sempre marcante... Desde o momento em que chega, batendo no peito e carregando nosso chacra cardíaco, até o último segundo em que termina seu trabalho e se vai, suavemente, voltando aos céus do infinito.



Eles estão aqui para que nunca nos esqueçamos de onde viemos, de nossa terra, da mata e de como a vida é preciosa... Não nos esqueçamos também de nossos irmãos indígenas que vivem entre nós. Não nos esqueçamos de que somos todos índios.

Recomendo! Para aqueles que se identificam e gostariam de saber mais sobre o trabalho das Caboclas dentro da religião umbandista, assista ao vídeo do palestrante Géro Maita:




! Fonte de pesquisa: SetePorteiras.org

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